Cristiane Britto condena agressão de pai contra criança e denuncia omissão da escola: “Ambos erraram”

A ex-ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos do governo Bolsonaro, Cristiane Britto, se manifestou publicamente sobre o caso de violência envolvendo crianças em uma escola, que repercutiu nacionalmente nos últimos dias. Em tom firme, Cristiane repudiou o ato de agressão cometido por um adulto contra uma criança, mas chamou atenção para a responsabilidade institucional da escola.

“O pai alega omissão. Isso não justifica sua atitude, que deve ser punida com rigor. Mas também não anula a responsabilidade da escola”, afirmou.

Para a ex-ministra, é inaceitável que instituições de ensino ignorem sinais de conflito entre alunos e deixem de adotar medidas preventivas. Cristiane destacou que é preciso investigar se havia histórico de bullying, quais providências foram tomadas pela escola e por que não houve intervenção efetiva para proteger as crianças.

“Se a escola sabia dos conflitos, o que foi feito para proteger as crianças? Onde estavam os responsáveis quando os sinais apareceram? Por que não houve ação antes da tragédia acontecer?”, questionou.

Ela também levantou uma reflexão mais ampla sobre a atuação das escolas no enfrentamento à violência:

“O que as escolas estão fazendo para prevenir o bullying e garantir a segurança de todos os alunos? Essa pergunta precisa ser feita com seriedade e urgência.”

Cristiane também criticou a decisão da escola de expulsar uma das crianças envolvidas no episódio.

“A violência não nasce do nada. Quando há omissão, há conivência. A escola falhou com a criança agredida e também com a que agora está sendo expulsa e estigmatizada. Expulsar não é resolver. É se isentar.”

A ex-ministra fez um apelo por protocolos claros de prevenção à violência e acolhimento nas escolas, reforçando a urgência de uma cultura de proteção, escuta ativa e construção da paz no ambiente educacional.

“Não podemos mais tolerar o silêncio institucional diante de casos tão graves. A proteção das crianças é um dever de todos, inclusive e especialmente das escolas.”

Cristiane Britto reiterou seu compromisso com a defesa dos direitos da criança e do adolescente e cobrou das autoridades uma apuração completa, envolvendo tanto a responsabilização do agressor quanto a análise da conduta da escola.

Assessoria de Comunicação

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